E das pessoas que têm pouco afeto, pouco vermelho, pouca música.
Dos guarda-chuvas sem cor.
Do silêncio doído de gente que não tem mais nada a dizer.
Do beijo comum e raso,
do opaco dos olhos,
da ausência de singularidades.
Da mão fria, do tapinha bobo, da sem gracice.
Não esquecer das palavras jogadas sem o menor sentido,
do descuido,
do abandono,
do esquecimento total e absoluto e a incrível capacidade que as pessoas têm de.
E do lugar-comum,
do retilíneo,
do buraco feio e preto em lugar do acalanto,
de como tudo parece relapso. E volátil.
E de como me perco e me desoriento em meio a tudo isso.
Do que não reconheço
Postado por A Libélula
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6 comentários:
Estranho isso das entranhices nossas de cada dia. Lembra da catarse pseudo-acadêmica. Eu já me assumi E.T. total!! Te contei?! Não!!!???
É nova fase chegando ...
"E.T., telefone, minha casa".
Sim, eu me sinto um E.T., quase sempre na vida.
Eita, quanta coisa "munita" que vc escreve...
Olha só, não sei se te passei, mas anota aí
http://www.fotolog.com/irinanina
Meu blog as vezes fica com frescura, mas jajá passa.. rs
Adoro isso aqui! =c)
Elaine,
Surpresa fiquei eu com a visita lá no semi-túmulo! Mas eu me conheço: daqui uns 2 meses, eu volto a escrever outra coisa. De qualquer maneira, obrigada pelo elogio e, sem ser "relações públicas", gostei muito da maneira como escreve. Valeu também pelo "boa sorte". Cá entre nós, estou gostando muito, muito mesmo. Vc é da noite também?
Um beijo!
De fato, me orgulho bastante quando encontro na internet, um mundinho mais abstrato e vulgar que existe, blogs igual ao teu.
Ultimamente é raríssimo encontrar amantes de um bom jogo de palavras.
Vou te linkar, pra te visitar sempre. Posso?
Aguardo ansiosamente sua visita ao meu.
Singelo abraço.
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