poema para o dia de hoje

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

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.
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Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

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Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis um amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

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sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

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.
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Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

.
.
.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.



Elisa Lucinda

(...) porque quando me faltam as palavras, eu recorro às alheias.

4 comentários:

Unknown disse...

como ela está romântica HOJE. e espero que amanhã também.
bjos

Anônimo disse...

que bonito!
te ligo amanhã. tou com sdds.

Tom Coyot disse...

Que bom que você não está assustada.

LC disse...

que momento bom me parece esse, fico feliz

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