Em tempos de grandes afetos por pessoas ou coisas ou lugares, somos palpitações.
Existe um leve fremir de mãos,
um esvoaçar de cabelos que nos fazem cócegas
e uma crença em dias mais azuis, envoltos em espécies de esperança.
Os olhos trazem menos abandono
e os pés pisam mansamente em nome do zelo - por pessoas, coisas e lugares.
Clarões de luz acendem os nossos becos, lembrando-nos que sempre haverá
pessoas, coisas e lugares que são como árvores - a gente pode abraçar.
E os afetos, eles nos salvam dos nossos próprios abismos.
E nos transportam para o infinito - quanto nada mais parece possível.
Carta aos desmemoriados de amor,
Postado por A Libélula
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2 comentários:
vc sempre escreve coisas lindas, mas ultimamente está se superando - assim disse a fotógrafa-fã-amiga-almost roommate.
Todos os dias abraço uma árvore que tem aqui no jardim de casa. As vezes deixo minha raiva nela.
http://pulchro.blogspot.com/
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