Do que está.

Dizer do desejo, dizer de confusões que se fazem pelo meu pensar-sentir-sentir-pensar, dizer de como me sinto quando preterida, de como me sinto desejada, da fome, da lascívia, da ausência flamejante, da voracidade de meus lábios, do incontrolável, de como me sinto dominada e de como gosto de, de como manipulo e como isso, ao mesmo tempo, me perturba e me fascina, de como me sinto tão humana e desumana ao mesmo tempo.
Dizer do que foi, dizer do que está agora, de como vi além, de como vi supercialmente, da minha pressa, da minha aspereza e da doçura sua.
Dizer que não sei como tudo se rearranja neste grande circo que se deu, (nem tão grande, talvez, mas sou mulher de superlativos), mas que de alguma maneira, algo em mim está diferente.

1 comentários:

LC disse...

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...

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