De tudo, ainda me resta uma dobra de saudade e um cheiro de roupa guardada que me não serve mais.
De tudo me resta um canto triste de cotovia e uma tarde sozinha, alaranjando-me.
Restam-me os cartões escritos que eu não consigo jogar.
Resta-me a lembrança do hotelzinho da Rua Augusta a cada vez que passo por lá, atarantada, pensando em coisas outras que não nós.
O microondas e o canecão de alumínio, atrapalhados.
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.
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E eu quero o sol de volta, que já me sinto mofada.
quarta-feia-cinza.
Postado por A Libélula
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4 comentários:
Oi Tsu, mergulha de cabeça no "Beckett", na "Mada", no pão de mel que o sol volta a brilhar e o mofo desaparece.
Beijão,
Ma
Falando o óbvio: O sol vai voltar e quando chegar vc vai estar pronta para mais que ve-lo, para senti-lo, talvez nem precise de um Sol tão forte como precisaria se chegasse em outra hora...
"de lá pra cá, não sei..."
não sei mesmo
nada
não
sei
ei...
não!!
e é assim
um dia passa
outro dia também
um dia passa...
passa não...
a gente é que muda o jeito de sentir a dor.
e o sol.
Tudo pode ser cinza, só depende dos olhos de quem e vê e sente...
Olá, vim fazer uma visita, já que vc passou por lá, apareça quando quiser, às vezes demoro um pouco para atualizar, mas sempre que dá eu escrevo um pouquinho...
Beijos,
Guto
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