Era uma noite quente dessas que fez em São Paulo na semana passada.
Eu estava no carro ouvindo e cantando bem alto "Brincar de viver", na Nova Brasil FM.
E um velhinho, no carro ao lado, tentava identificar de onde vinha aquele som. Até que olhou pra mim, balançou a cabeça como quem consente e disse assim:
"é isso aí!"
E a velhinha, esposa dele provavelmente, esticou o pescoço e sorriu um sorriso doce, de um jeito que há tanto tempo eu não vejo alguém fazer.
E ficamos mais uns 20 segundos, eu cantando com a Bethânia, eles ouvindo a minha alegria e o sinal fechado, contemplando a gente.
Tinha me esquecido que em São Paulo também existem ternuras assim, escondidas e que vez ou outra se apresentam, pra gente lembrar que ainda é bom acreditar.
daquilo que vale a pena
Postado por A Libélula
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Aí, Tsu, até que enfim resolveu reaparecer com as ternuras escondidas dos seus textos lindos.
Estava com saudades, uma semana sem sua poesia deixa a vida muito cinza e silenciosa.
Beijos,
Marli
Gosto desse teu jeito de olhar a vida, púrpura e líquida!
A ternura está em todos os lugares, basta que pessoas como vc possam ver.
bj
como sempre, ando por aqui e amo...
que estes "anjos" sempre apareçam pra ti...
bjos
Postar um comentário