Sensações

O que foi e ainda vive. O que ressucita, o que transcende.
O incompreensível. O que assusta, rodeia, o que desintegra.
O que persiste, o que entorpece, o que desperta profundezas.
O que empaca.
O que engana, o que dissimula, o que é descoberto.
O que é sabido, consentido.
O que é permitido. O que coibe. O que acua.
O que atormenta, apazigüa. O que ferve e mata de frio.
O que deslumbra.
O que transborda.
O que eu jamais conseguirei transpor em:
palavra-poema,
palavra-prosa.
O que está, em sua inteireza.

2 comentários:

LC disse...

Audição, tato, olfato e paladar, servem para facilitar a nossa vida, mas quando algum deles resolve lançar o que sente em nossa mente está pronto o dilema. Mas no fundo a ordem é contrária né? E da mente que vem a ordem do sentir, certo?
Fato não da pra explicar.

Rosely Zenker disse...

Menina, seu blog é o máximo.
Adorei este post do garçom e estes poemas todos.
Obrigada por nos presentear com todos estes textos.
Estou com saudades, o que anda fazendo da vida?

Um beijão

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