Vespertino.

Aqui dentro é dia, e minha voz tem jeito de sol.
Por agora sou correnteza,
sal,
milagres,
e um tanto assim de desejos.
A moça que atravessa e olha traz solidão no vestido,
nos cabelos,
na sem gracice morena,
no desleixado caminhar.
O outro vem lá. Canta.
E uma ave de rapina.

3 comentários:

Gisalina disse...

Quem dera eu fosse, frô, quem dera fosse...De qualquer maneira, lindo ler isso assim, agora.
E ah,
Voz com jeito de sol e correnteza passeando dentro são imagens lindas.
Que bom que voltou a escrever, a dona do canto dela.

Anônimo disse...

Aaaeeee...
To passeando por aqui...
beijos

Anônimo disse...

Saudade de ti amiga!
beijos

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