sem título

moram em mim todas as humanidades.
vou do riso ao pranto em questão de segundos.
sou capaz de me emocionar com uma entonação diferente que se dá a uma palavra bonita.
sou desatino também.
me desequilibro diante de situações que se repetem e quando a solução não está em minhas mãos, viro um bicho. mesmo. sem medo de ser bicho, fera, mulher.
tenho brios também.
tenho minha vaidade, e sei despertar a vaidade alheia também, quando percebo que o outro não consegue enxergar seus próprios méritos, virtudes ou algo assim.
valorizo muito o meu coração, valorizo todas as minhas palavras.
depois de bastante tempo, enterrei meu passado, minhas questões mal resolvidas. resolvi-as, todas.
só depois que fiz isso é que consegui me abrir pra outras coisas, coisas boas e novas e lindas e edificantes até.
não me envergonho do que vivi, mas sei que foi embora.
eu deixei ir. sem apego, sem vaidade. foi.
e acho que tem que ser assim, até que alguém me prove o contrário.
nunca MAIS vou adiar minhas decisões.
tem coisas que têm de ser resolvidas de ímpeto, de prima, porque caso contrário, crescem e tomam proporções imensas.
não poupo esforços pra ser feliz e fazer feliz.
desbravo o mundo.
sou guerreira.
se eu não fosse eu, me apaixonaria por mim.
sem sombra de dúvidas.

tenho 29 anos.
e tenho meus medos, angústias, carências.
não sou a mulher maravilha.
apesar de me achar maravilhosa do lado de dentro.
mas sim: eu tenho minhas fraquezas, meus medos, minhas angústias.
e conheço a alma feminina.
mesmo.

1 comentários:

Tom Coyot disse...

Sensibilidade teu nome é mulher

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