o balanço que me levava ao começo do céu, azulando-me
a bicileta dourada que saía do chão, apassarinhando-me
[eu pairava].
a estrada para a Santa Lúcia, averdejando os olhos
o cheiro de cana queimando, azedando o olfato
os ciscos de cana, apretejando o rosto
o barranco de terra vermelha
alaranjando a infância
as cores todas da vida
aquarelando-me
eu - diluída em fases
enxergando o púrpura
d´uma vida líqüida.
“Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim descolorirá”
Toquinho.
acqua e ela.
Postado por A Libélula
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