me queima a vontade de flanar por aí
me ardem desejos, vontades secretas, ciúme
a minha garganta incendeia
os meus olhos faíscam vida, mas vezenquando, cospem impropérios
meu pavio, de tão curto, quase não existe
meu sangue é italiano, latino e negro
tudo ao mesmo tempo - agora
eu vomito a minha fúria num caixa de supermercado e assusto a criancinha do outro lado da linha
sou eu - vulcânica
ácida
mas também sou melíflua
cheia de segredozinhos
me entrego amiúde
e sou febres.
.
.
.
.
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febres
Postado por A Libélula
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4 comentários:
Um dos melhores de 2008
Vulcanica.. humm... interessante
eu me sinto aliviada por saber que mesmo em estado de entrega, você não está à merce da dormência.
Bem vinda à erupção da vida.
bjos
Carla
Bárbaro!!!!
Demais!!!
Parabéns!!!
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