Com o passar do tempo a gente vai percebendo que o ser humano é mesmo esquisito.
Eles, os humanos, gritam, esperneiam e cobram das pessoas a honestidade nas relações, o tempo todo.
Eu, sem falsa modéstia alguma, sou autêntica por natureza.
Nunca fui de babar o ovo de ninguém, não me esforço para ser excessivamente simpática, não deixo de dizer o que penso com o intuito de agradar quem quer que seja.
Acho que um pouco de tato não faz mal à ninguém, claro, e procuro tê-lo na medida do possível e na medida em que o tato não se torna uma violência pra mim, por mais contraditório e louco que isso possa parecer. É que paciência tem limite.
Mas aí, no day by day, eu começo a sentir que eu pago um preço altíssimo por ser quem sou.
Começo a compreender que o ser humano gosta mesmo é de uma boa puxação de saco, de uma babação de ovo tremenda.
Quem se coloca de forma franca normalmente é tido como antipático ou polêmico.
É o que acontece comigo.
Conquistei a antipatia de pessoas que acabaram de chegar na sala e apesar de mal me conhecerem já partiram para um pré-julgamento a meu respeito, coisa naturalíssima, aliás. Nem sei porque eu me espanto. Eu mesma já o fiz algumas vezes. Ou muitas.
Mas "no dos ôtro" é refresco e quando a coisa é com a gente, o buraco é bem mais embaixo.
Mas constatei: se eu fosse pessoa cheia de firulas, se ficasse de blá blá blá pelos cantos, se eu não me colocasse da forma como me coloco, sempre muito honesta e muito impetuosa, certamente eu não incomodaria ninguém.
Como dizia a minha gente, ninguém chuta cachorro morto.
É.
Pequeno espaço para ser eu mesma.
Postado por A Libélula
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1 comentários:
Lan,
Na verdade a babação de ovo pode ser um modo de viver em meio a uma sociedade como a nossa. eu diria que é dar um maior destaque para aquilo que já é bom (se não é bom ai é retardado de mais fazer algo do genero).
Trabalhando com gente de vários lugares do mundo percebi que o brasileiro tem essa característica muito mais forte que outros povos e em meio aos demais acaba se saindo super bem, devido a esse "jeitinho"...
É bem verdade que isso é um saco, mas também não posso negar que me vali desse "jeitinho" em diversos momentos, principalmente profissionais.
Acredito, que como tudo na vida, isso pode ser bem aproveitado, contanto que não se corrompa...
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